segunda-feira, 30 de março de 2015

Salmão com Hortelã


Hoje vou deixar uma receitinha de salmão grelhado com hortelã para começar a Semana Santa
SALMÃO COM HORTELÃ
Ingredientes:
- 2 colheres (sopa) de hortelã picada
- 1 colher (sopa) de vinagre branco
- 1/2 colher (sopa) de azeite extra virgem
- 1/2 colher (sopa) de mel
- 150g de filé de salmão limpo (2 filés aproximadamente)
Modo de preparo:
Caso o filé não esteja limpo, retire a pele com uma faca afiada, coloque todos os ingredientes em um recipiente, acrescente os filés e misture bem para fixar o tempero nos filés. Cubra com plástico filme e leve à geladeira por aproximadamente 30 minutos. Após deixar descansar na geladeira, retire e pegue uma frigideira antiaderente e leve ao fogo baixo e aqueça. Grelhe os filés por cerca de 2 minutos cada lado. Se gosta mais bem passado pode levar ao microondas por 2 minutos. Sirva quente.
Serve 2 porções e só tem 169 calorias
Foto ilustrativa

Chocolate reduz o estresse em mulheres


Bom dia pessoal, para começar a semana de Páscoa vai uma matéria sobre chocolate para vocês mulheres !
Um estudo demonstrou que o consumo diário de 40 g de chocolate ao leite ou amargo, durante um período de duas semanas, parece ser uma forma eficaz de reduzir o estresse percebido em mulheres estudantes de medicina.
Trata-se de um estudo clínico controlado no qual 60 estudantes do segundo ano de medicina foram divididos em 3 grupos (10 homens + 10 mulheres por grupo) que consumiram, durante 2 semanas, 40 gramas por dia de chocolate amargo, chocolate ao leite e chocolate branco. Os alunos responderam um questionário de escala de estresse percebido (PSS-10) no início e após as duas semanas consumindo chocolate.
A PSS-10 é o instrumento mais utilizado para avaliar a percepção do estresse, tendo sido validada em mais de 20 países. Ela avalia a percepção do indivíduo sobre quão imprevisíveis e incontroláveis lhe parecem os eventos do cotidiano vividos no último mês. Essa ferramenta pode ser utilizada na população geral com nível de escolaridade equivalente ao ensino fundamental completo. Além proporcionar uma avaliação subjetiva do estresse, se destaca a brevidade do instrumento, o que favorece a sua aplicação em conjunto a outras medidas.
A comparação da média de escores de estresse dentro do mesmo grupo, antes e depois do consumo de chocolate, revelou uma diminuição significativa do estresse após as 2 semanas para os grupos que comeram chocolate amargo (p = 0,03) e chocolate ao leite (t = 3,302; p = 0,004).
As médias de escore de estresse diminuíram, em média, cerca de 2 e 3 pontos nos grupos amargo e ao leite, respectivamente (IC = 95%). A diferença mais evidente e estatisticamente significativa foi encontrada nas estudantes do sexo feminino, em comparação com os estudantes do sexo masculino.
Os autores esclarecem que a diminuição no estresse não foi devido à natureza doce do chocolate, mas devido ao conteúdo do cacau, uma vez que o chocolate branco (que não contém cacau), não demonstrou o mesmo efeito sobre o estresse que os chocolates amargo e ao leite.
A ligação entre o estado de estresse oxidativo e o corpo humano está bem estabelecida. O estresse aumenta a peroxidação lipídica e promove um desequilíbrio na atividade de enzimas antioxidantes. “Há uma forte possibilidade de que o consumo de chocolate, alimento rico em antioxidantes fenólicos, possa ter agido através de uma modulação do estado oxidativo, que é o reforço endógeno da defesa antioxidante, e subsequente redução do estresse oxidativo”, afirmam os autores.
Referência(s)
Al Sunni A, Latif R. Effects of chocolate intake on Perceived Stress; a Controlled Clinical Study. Int J Health Sci (Qassim). 2014; 8(4):393-401.

sexta-feira, 27 de março de 2015

Bacalhau Protéico


Olá pessoal, vai aqui uma receita super bacana e em uma versão mais light para quem quer apreciar um bom bacalhau nessa Páscoa
Bacalhau Proteico
Ingredientes
160 g de bacalhau dessalgado, hidratado com leite desnatado e desfiado
40 g de presunto light cortado em cubos
120 g de cebola picada
1 gema de ovo
2 claras de ovos
Fio de azeite extra virgem
1 colher (chá) de salsinha picada (separe um pouco para decoração)
2 cebolinhas francesas
Pimenta e sal a gosto
Chips de inhame
2 inhames

Modo de preparo
Refoque a cebola no azeite por dois minutos.
Acrescente o bacalhau e o presunto e deixe refogar por alguns minutos.
Em seguida, junte os ovos e mexa constantemente, com movimentos circulares, por três minutos.
Retire do fogo antes que os ovos cozinhem por completo.
Acrescente a salsinha e mexa.
Monte o bacalhau com um aro sobre o prato.
Decore com chips de inhame, salsinha e cebolinha francesa.
Chips de inhame
Deixe os inhames de molho em água com gelo por 15 minutos.
Em seguida, forre o prato do micro-ondas com papel próprio para ir ao forno (tipo Assa-Fácil).
Escorra e disponha o inhame no prato do micro-ondas.
Cozinhe em potência alta por quatro minutos.
Em seguida, transfira para uma forma antiaderente.
Leve ao forno preaquecido, em temperatura média, por oito minutos.

quinta-feira, 26 de março de 2015

Hidratação para a saúde e o bem estar


Qualquer hora é um bom momento para pensar na hidratação, mas há situações específicas em que ela é fundamental. O desempenho do trabalho físico, geralmente fica prejudicado quando a desidratação ultrapassa 1% a 3% do peso corporal, cerca de 500 ml a 2 litros, pode fazer a pessoa sentir-se menos alerta, menos capaz de concentrar-se e mais cansada.

CONFIRA ALGUMAS SITUAÇÕES CRÍTICAS PARA CONSIDERAR A HIDRATAÇÃO
- Estudando - o desempenho em tarefas mentais pode ser influenciada negativamente pelo calor e pela desidratação. Crianças e adolescentes podem correr maior risco de prejuízo da função cognitiva devido à hidratação insuficiente.
- Dirigindo e durante o vôo - a desidratação pode causar dores de cabeça, cansaço e perda da concentração, afetando a agilidade mental. Dirigir um carro com a temperatura interna alta pode levar à transpiração, com grandes perdas de água e sais minerais ou eletrólitos. Mesmo em um carro com ar condicionado, em uma viagem longa, as perdas de água pode ser elevadas. Consumir bebidas não alcoólicas com mais frequência durante uma viagem longa de automóvel pode ajudar a reduzir o cansaço da estrada. O ar dentro de aviões durante o vôo tende a ter a umidade muito baixa, cerca de 15%. A baixa umidade aumenta a desidratação pela perda de água através da pele. Assim, da próxima vez que você estiver em um vôo longo, lembre-se de beber muito líquido.
Exercitando-se - a desidratação pode afetar negativamente o desempenho no exercício aeróbio, especialmente em climas moderados ou quentes, e pode prejudicar potencialmente o desempenho mental e cognitivo. A magnitude da queda do desempenho no exercício está relacionada à quantidade de estresse pelo calor e ao tipo de exercício, além das características biológicas individuais.
- Trabalhando - muitos fatores como aumento da carga de trabalho, estresse, longos deslocamentos, ar seco devido ao ar condicionado e ambientes quentes podem afetar o funcionamento normal do corpo e aumentar a perda de água, mesmo quando não estamos visivelmente transpirando. A hidratação é tão importante para o trabalhador de um escritório quanto para o trabalhador braçal. Em um escritório com ar condicionado, a atmosfera tem um baixo teor de água resultando em maiores perdas de água pelos pulmões e através da pele.

HIPER-HIDRATAÇÃO
Apesar de rara, a hiper hidratação pode ocorrer durante longos períodos de exercício, quando eletrólitos perdidos através do suor não são substituídos e quantidades excessivas de água são consumidas. A hiper hidratação pode levar a desiquilíbrios potencialmente perigosos de eletrólitos, incluindo hiponatremia, uma doença em que o nível de sódio no sangue se torna muito baixo.

GRUPOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS
Idosos - com a idade, o corpo perde a capacidade de detectar a sede. Alguns idosos também sofrem de memória fraca, imobilidade ou doenças, e alguns medicamentos também podem interferir no estado de hidratação e/ou no mecanismo da seda.
Crianças - ser fisicamente ativo pode aumentar significativamente a quantidade de líquidos que as crianças precisam consumir. Os responsáveis precisam estar atentos quanto à ingestão de líquidos e programar pausas regulares para o consumo de bebidas quando as crianças estiverem brincando ao ar livre, especialmente em clima quente. Bebês também estão em maior risco em climas quentes.
Mulheres - em geral, têm menores taxas de suor do que os homens. Isto coloca as mulheres atletas em maior risco de hiper-hidratação.
Fonte: Institute of Medicine (IOM)

Receita de Salmão Grelhado


Ingredientes
- 2 postas de salmão (200g)
- Sal e pimenta a gosto
- 1 cebola pequena picada
- 1 abobrinha pequena picada
- 1 tomate picado sem pele e sem sementes
- 1 colher (sopa) de alcaparras
- 2 xícaras (chá) de rúcula
Modo de preparo
Tempere as postas de salmão com o sal e a pimenta, grelhe em uma frigideira antiaderente dos dois lados. Distribua as folhas de rúcula em um prato e coloque o peixe por cima. Na mesma frigideira frite a cebola, a abobrinha, o tomate e a alcaparra por 5 minutos. Tempere com sal e coloque sobre o peixe.
Calorias: 260 por porção
serve 2 pessoas
Foto ilustrativa

segunda-feira, 23 de março de 2015

ALERGIAS ALIMENTARES: COMO LIDAR COM ELAS?


Estima-se que 6,8% das crianças com menos de 3 anos de idade e 2,3% dos adultos são acometidos de reações alimentares de causas alérgicas verdadeiras

A Alergia Alimentar é uma reação adversa a determinado alimento. Envolve um mecanismo imunológico e tem apresentação clínica muito variável, com sintomas que podem surgir na pele, no sistema gastrointestinal e respiratório. As reações podem ser leves com simples coceira nos lábios até reações graves que podem comprometer vários órgãos. A Alergia Alimentar resulta de uma resposta exagerada do organismo a determinada substância presente nos alimentos – de acordo com a Asbai – Associação Brasileira de Alergia e Imunologia.
Nem toda reação adversa é alergia – ao ingerir um alimento ou aditivos alimentares podemos apresentar um efeito indesejado no organismo. Algumas vezes essas reações são tóxicas e, outras vezes, não tóxicas. O que isso quer dizer? Uma reação é considerada não tóxica quando é uma intolerância ou hipersensibilidade à substancia ingerida. Por exemplo: ao comermos algo que esteja contaminado por bactérias, microrganismos, provavelmente teremos febre, diarreia, vômitos. Isso ocorrerá com várias pessoas que também tenham ingerido esse mesmo alimento.

De acordo com Serafim Netto, nutricionista clínico e esportivo, as alergias podem surgir desde o nascimento e ocorrer em qualquer fase da vida. Não existe uma idade certa, na qual possamos perceber melhor as alergias, tendo em vista que a prevalência da alergia alimentar parece estar aumentando. “Mas esse fato tanto pode ser a consequência do melhor reconhecimento da doença, como por excesso de diagnósticos errôneos, decorrentes de interpretações inadequadas dos exames laboratoriais”- explica Serafim. Em crianças com menos de 3 anos de idade, tem sido referida uma prevalência de até 8% e em adultos, a prevalência é de 2%, mostrando um declínio da patologia nessa faixa etária (Chemin & Mura, 2011).
Ainda de acordo com Serafim, na faixa etária pediátrica, o leite de vaca, ovo, a soja, trigo e amendoim correspondem à grande maioria das reações clínicas encontradas, enquanto que no adulto o amendoim, castanhas, peixes e os frutos do mar são os mais descritos. As manifestações clínicas da alergia alimentar dependem da característica do indivíduo, tipo do alimento e o mecanismo fisiopatológico envolvidos na reação de hipersensibilidade alimentar.
Sendo assim, as manifestações são diversas: desde cutâneas como urticárias e dermatites, manifestações gastrointestinais como síndrome de alergia oral, proctocolites, enterocolites, esofagites e manifestações respiratórias como a asma. “Assim que desconfiar que a criança apresenta reação adversa a algum alimento, é importante o tratamento com um médico especialista em alergias (alergologista) e em seguida um nutricionista para que possa adequar a alimentação pela exclusão dos alimentos alergênicos”- alerta o nutricionista.
Uma alergia alimentar pode desaparecer com o tempo? – “Sim, a prevalência da alergia alimentar reduz com a idade, representando uma evidência que a maioria das crianças com alergia alimentar tornam se tolerantes com o passar do tempo, exceto alergia ao amendoim, outras castanhas e frutos do mar. É possível que uma alergia alimentar surja mais tarde, sem episódios anteriores. Há tratamento e cura. O importante é que o individuo exclua o alimento causador da alergia, evitando o seu consumo”- explica Serafim.

Atenção: intolerância à Lactose não é o mesmo que alergia alimentar
O leite tem um açúcar em sua composição: a Lactose. Quando ocorre a ausência da enzima lactase no intestino, há uma incapacidade de digerir a lactose (açúcar do leite). Assim, surgirão sintomas intestinais como diarreia e distensão abdominal. Algumas pessoas podem tolerar pequenas doses de leite ao dia. Podem, então, fazer uso de leites sem lactose ou com baixo teor dessa substância, disponíveis no mercado. É importante saber diferenciar alergia de intolerância.
Muitas vezes, familiares e profissionais da saúde fazem confusão. Intolerância à Lactose não é uma alergia alimentar, entendido? Veja bem, é importante ficar atento quando o médico diagnosticar que a pessoa é alérgica às proteínas do leite. Neste caso, a alimentação deve excluir leite e seus derivados (queijos, manteiga, iogurte etc).


Por Sandra Pires
Para saber mais acesse: http://www.sbai.org.br

domingo, 15 de março de 2015

Alimentação após a atividade física


O momento após exercício é sem dúvida parte determinante da performance (desempenho). Após o exercício existem estímulos hormonais para a captação de nutrientes no músculo.

As três chaves para recuperação muscular são determinadas pelo horário, quantidade e tipo de nutrientes ingeridos. Nos primeiros trinta minutos após a atividade física existe um maior estímulo para o reabastecimento energético. Por isso alimentos como pães, cereais, massas e até mesmo os doces podem ser utilizados para repor as energias. Alimentos protéicos como carnes, ovos, feijões, podem ser combinados aos energéticos para que a recuperação seja efetuada de uma melhor forma.
A adequação da dieta em suas calorias, distribuição dos nutrientes de acordo com os horários de treino, necessidades de cada indivíduo e descanso são determinantes para otimizar o desempenho e consequentemente melhorar o seu corpo.

sábado, 14 de março de 2015

Efeito do exercício no metabolismo das gorduras


Inúmeros estudos têm demonstrado que os indivíduos treinados usam mais gordura do que os não treinados durante uma tarefa padronizada de exercício. Por exemplo, numa corrida de 12,8 quilômetros por hora, depois de um treinamento de endurance (ex.: corrida) de dois meses, você usaria a mesma quantidade de calorias que teria usado numa corrida realizada antes do treinamento. Entretanto, depois do treinamento, grande parte dessa energia seria derivada da gordura. Consequentemente, o treinamento ajuda você a melhorar sua queima de gordura, o que pode ajudar na economia de glicogênio muscular (composto energético).

Embora nem todos os mecanismos tenham sido identificados, vários fatores podem estar envolvidos. Uma pesquisa revela que o treinamento físico aumenta a sensibilidade das células adiposas à adrenalina, possivelmente aumentando a atividade de uma enzima chamada lipase hormônio sensível (LSH) para facilitar a liberação de ácido graxo livre - AGL (gordura) no sangue durante o exercíco. O treinamento também aumenta o conteúdo de triglicérides musculares - possivelmente devido ao aumento da sensibilidade do hormônio insulina - o que regula o movimento dos AGL em direção das células.
Durante o exercício de alta intensidade, o carboidrato é a fonte de energia mais abundante, mas pesquisas recentes mostram que atletas de endurance altamente treinados podem ser capazes de utilizar as gorduras de maneira mais eficiente em exercícios de níveis de intensidade superiores a 50% do volume máximo de oxigênio. Por isso, é importante que se tenha um bom planejamento de exercícios e dieta, monitorados sempre por profissionais específicos, para que seu metabolismo se torne cada vez mais um "queimador de gorduras".

Dieta vegetariana reduz risco de câncer colorretal


Um estudo conduzido por pesquisadores norte-americanos demonstrou que indivíduos que consumiam uma dieta vegetariana tiveram um risco 22% menor de desenvolver câncer colorretal do que aqueles não vegetarianos).
O estudo contou com a participação de 77 659 homens e mulheres adventistas do sétimo dia. Os autores explicam que essa população tem uma taxa muito mais elevada de vegetarianismo do que a população em geral, por isso é um bom grupo para estudar as dietas vegetarianas, baixo consumo de carne, e alto consumo de alimentos de origem vegetal, e associar o impacto desses fatores com o risco de câncer.
Um questionário de frequência alimentar foi utilizada para avaliar a dieta no início do estudo. Juntamente com a dieta não vegetariana, foram identificadas quatro categorias de dietas vegetarianas: vegana (sem carnes, lácteos, ou ovos); ovo-lacto-vegetariana (sem carnes, mas com produtos lácteos e ovos); pescovegetariana (peixes e frutos do mar); e semi-vegetariana (carnes mais do que uma vez por mês, mas menos do que uma vez por semana). Foi utilizado o modelo de regressão de Cox (que é um modelo estatístico de risco proporcional, criado por Cox em 1972) para a análise de risco.
Diante dos resultados dessas análises, os autores concluíram que dietas vegetarianas foram associadas a um menor risco de desenvolver câncer colorretal geral, um risco 19% menor de câncer de cólon e um risco 29% menor de câncer retal.
Os autores relatam que indivíduos que seguem uma dieta vegetariana ou semi-vegetariana, tem um maior consumo de vegetais e outros alimentos ricos em fibras e afirmam que esse nutriente pode ser protetor contra o câncer colorretal.
Referências
http://www.nutritotal.com.br/notas_noticias/index.php…
Orlich MJ, Singh PN, Sabaté J, Fan J, Sveen L, Bennett H, et al. Vegetarian Dietary Patterns and the Risk of Colorectal Cancers. JAMA Intern Med. 2015
Foto: ilustrativa

Ganache de Wey de Chocolate para Recheio de Tapioca


“Olá Pessoal, segue mais uma receita da minha paciente dedicada Bruna Tiso. Uma receita nutritiva e muito saborosa, rica em proteínas, excelente alternativa após os treinos extenuantes. EU APROVO, aproveitem!”

Ganache de Whey de Chocolate para Recheio de Tapioca

2 colheres (sopa) de whey de chocolate
1 colher (chá) de leite em pó desnatado (uso o Itambé fit)
1/2 colher de (chá) de cacau em pó sem açúcar (se quiser mais amargo, colocar 1 colher chá).

Junte tudo num recipiente
Adicione 1 uma colher de sopa de água.
Misture tudo e coloque no microondas por 15 segundos
Se a mistura ainda estiver muito seca, coloque mais um pouquinho de água. É bem pouquinho mesmo. Pq se colocar mto ele não fica na consistência firme de um chocolate derretido. Fica aguado.
O segredo é ir adicionando bem aos poucos a água e ir misturando até chegar no ponto em que ele não fique nem duro nem aguado, como um ganache.

Super fácil e uma delíiiicia!


quarta-feira, 11 de março de 2015

O mineral Cromo na atividade física


O cromo é considerado um componente essencial do fator de tolerância à glicose associado à insulina no metabolismo da glicose sangüínea. Em essência, o cromo potencializa a atividade da insulina, e isso também pode influenciar o metabolismo dos lipídios e proteínas. Além da manutenção das concentrações de glicose sangüínea, ele pode estar envolvido na formação do glicogênio do tecido muscular e facilitar o transporte de aminoácidos aos músculos. O cromo também pode influenciar o metabolismo do colesterol.

As deficiências clinicamente manifestadas de cromo são raras, mas normalmente concentrações elevadas de glicose sangüínea as encontradas em pacientes hospitalizados que recebem alimentação intravenosa prolongada isenta de cromo. Já em atletas de endurance e força, representa um problema no metabolismo de carboidrato onde impediria o desempenho ideal em eventos de endurance, considerando que a redução do transporte de aminoácidos para o músculo pode limitar os benefícios de um programa de treinamento com peso.
Teoricamente, a suplementação de cromo pode beneficiar o atleta de endurance, melhorando a sensibilidade à insulina e ao metabolismo de carboidrato durante o exercício. Além disso, como o cromo pode melhorar o efeito anabólico da insulina, ele também pode aumentar a captação de aminoácidos no músculo e modificar a composição corporal, aumentando de forma animadora a massa muscular e reduzindo a gordura. Devido à aplicação comercial dessa última possibilidade teórica tanto para atletas como para a população em geral, a maior parte das pesquisas atuais tem se concentrado no efeito da suplementação de cromo na composição corporal. Mas na prática, estes estudos são contraditórios, pois demonstram efeito positivo na suplementação quanto outros não. Os estudos que empregam métodos mais apropriados para determinar a composição corporal não demonstraram qualquer efeito benéfico da suplementação de cromo na massa corporal magra, na gordura corporal e na força. Embora os dados científicos sejam limitados, esses achados contrariam a hipótese do efeito ergogênico da suplementação de cromo. Entretanto, os efeitos da suplementação de cromo na resistência aeróbia prolongada ainda precisam ser investigados.
Com relação à saúde, o cromo pode ajudar a baixar as concentrações de colesterol ruim LDL ao mesmo tempo em que eleva o colesterol bom HDL em indivíduos com concentrações problemáticas de colesterol sérico. Boas fontes de cromo incluem levedura de cerveja, cereais integrais, castanhas, melaço, queijo, cogumelos e aspargos. A cerveja também contém uma pequena quantidade de cromo e uma fatia de pão integral fornece cerca de 15% da exigência diária.


terça-feira, 10 de março de 2015

Desvendando a Obesidade - Parte II


Como citado na postagem anterior, a obesidade está relacionada a vários fatores, principalmente ao genético. Sua influência é intensamente estudada, mutações recessivas em genes de ratos obesos (ob) e diabéticos (db) resultam em uma síndrome semelhante à obesidade mórbida humana. Ratos ob/ob e db/db têm fenótipos (características visíveis de um indivíduo) idênticos, pesando 3 vezes mais que ratos normais, mesmo alimentados com a mesma dieta, e apresentam um aumento de 5 vezes no conteúdo de gordura corporal. A clonagem do gene ob mostrou que ele codifica um hormônio chamado leptina, que se expressa no tecido adiposo (gordura), e em níveis menores, no epitéilio gástrico e na placenta. Seus níveis são maiores em obesos e em roedores que apresentam obesidade induzida (em estudos).

As concentrações de leptina são compreendidas por grupos de neurônios no hipotálamo. Durante a fome, os níveis de leptina caem, ativando respostas comportamentais, hormonais e metabólicas adaptativas. O ganho de peso aumenta a concentração de leptina e induz uma resposta diferente, levando a um estado de balanço de energia negativo. Ainda não se sabe se os mesmos neurônios respondem ao aumento e à redução dos níveis de leptina.
A resposta metabólica à leptina é bastante diferente da resposta à ingestão reduzida de alimentos. Enquanto a restrição alimentar causa redução de massa magra e de tecido adiposo, a perda de peso induzida pela leptina é específica no tecido adiposo. A leptina também previne a redução do gasto de energia, normalmente associado com diminuição da ingestão alimentar.
O papel da leptina na patogênese da obesidade pode ser deduzido por medidas da leptina plasmática. Um aumento na leptina plasmática sugere que a obesidade é o resultado da resistência à leptina. Concentração baixa ou normal desta sugere diminuição na sua produção. Se a baixa regulação pode prever que um subconjunto de indivíduos seria particularmente suscetível à obesidade induzida pela dieta. A resistência à leptina parece ser heterogênea e muitos fatores podem influenciar a atividade do circuito neural que regula o peso corporal. A entrada da leptina no fluido cerebro – espinhal pode ser limitada em vários indivíduos obesos, e a obesidade mórbida poderia ocorrer quando os níveis de leptina do plasma excedem a capacidade do sistema de transporte. Fatores que regulam diretamente o gasto de enegia ou ativam a adipogênese (aumento do depósito de gordura) e a lipogênese (formação de gordura) poderiam também resultar em aparente resistência à leptina.
Além da influência exercida pelos macronutrientes (carboidrato/ proteína/ lipídios) no desenvolvimento da obesidade, recentemente os estudos estão enfocando a influência exercida pelos micronutrientes (vitaminas e minerais), de forma especial pelos minerais. O interesse baseia – se no fato que os minerais participam no metabolismo energético e na secreção e ação da insulina, hormônio anabólico mais importante no organismo, e também por causa de evidências de má distribuição de minerais nos tecidos de animais obesos.
A obesidade está associada à diminuição drástica nas concentrações de zinco, cobre, ferro, e manganês em vários tecidos. Isso pôde ser verificado por meio de avaliação da concentração desses minerais em tecidos de camundongos geneticamente obesos quando comparados com seus controles não obesos, em que se observou que a redução não reflete estado de deficiência nesses minerais.
Nesse sentido, os resultados da maioria dos estudos conduzidos nessa área apontam a existência de distúrbios na distribuição de minerais nos tecidos de animais obesos. Os camundongos geneticamente obesos (ob/ob) apresentam maior concentração de zinco no fígado, no intestino e no tecido adiposo, quando comparados com os controles. Além disso, são observadas concentrações significativamente menores de zinco no pâncreas, no músculo, no osso e na pele desses animais.
A partir das alterações verificadas na distribuição de minerais em tecidos de animais obesos, surgiu grande interesse em avaliar o estado nutricional relativo a ferro, zinco e cobre em humanos obesos, assim como em identificar provável alteração na distribuição desses minerais no organismo obeso.
Por isso, a importância em se equilibrar a dieta, traz grandes benefícios para o organismo, tendo assim um maior controle e tratamento da obesidade.

RECEITA SALGADO MAROMBA




Massa:
- aprox 600g de batata doce cozida
- aprox 1kg de peito de frango cozido
- 300g de brócolis
- 2 col sopa de farinha de linhaça dourada
Recheio:
- Frango Moído
- Ricota com Peito de Peru
Rende aprox 15 bolinhos do tamanho da foto!
Bata separadamente no PROCESSADOR a batata doce até virar um purê (aliás é assim que faço meu purê de batata doce, apenas batido com azeite e pouquissimo sal, nada além disso).
Depois bata o frango no PROCESSADOR, ele vai ficar moídinho. Faça o mesmo com o brócolis. Como a receita rende bastante, vá juntando aos poucos os 3 ingredientes mais a farinha de linhaça e coloque para misturar tudo no PROCESSADOR
A proporção é sempre colocar mais frango do que batata doce, e um pouco do brócolis. Pronto! Temos a massa. Conforme a primeira foto da montagem!
Depois é só modelar o bolinho da maneira que te agrada. Seja na forminha (é melhor), ou bolinhos, tanto faz. Recheie com o sua preferência. Fiz recheios de frango moído e de ricota/peito de peru.
Ao final, pincele gema e jogue chia e gergelim por cima.
Leve ao forno apenas para dar uma dourada, pois todos os ingredientes já estão cozidos. Cerca de 20/30 minutos.
Pronto. Temos um salgado super saudável e nutritivo para adicionar a sua dieta! Ele pode ser congelado e depois esquentado no microondas!
Receita enviada por Bruna Tiso

Boa tarde Pessoal, tudo bem com vocês?

Além de desvendar a obesidade, também desvendarei o segredo da minha Crepioca. Lembrando que essa porção rende apenas 300Kcal, sendo 25% de uma dieta de 1500Kcal, ideal para o jantar, pois é uma opção com teor bacana de fibras alimentares, rica em proteínas de alto valor biológico e com carboidratos de moderado índice glicêmico.
Vamos lá, tomem nota e se deliciem:
Para crepioca:
- 1 ovo inteiro;
- 1 clara;
- 1 colher (sopa) de farelo de aveia;
- 1 colher (sopa) de massa de mandioca (tapioca);
Mexa bem, mas muito bem mesmo. Leve o conteúdo para frigideira, sem óleo, com teflon novo para não grudar. Ocupe todo conteúdo da frigideira, asse os dois lados.
Para o recheio de ricota com blanquet de peru:
- Adicione 2 fatias de ricota + 2 colheres (sobremesa) de maionese light. Utilize um garfo para triturar bem a ricota e em seguida mexa muito bem com a maionese até formar um patê. Adicione esse conteúdo na crepioca com 3 fatias de blanquet de peru, acrescente alface, tomate, cenoura ralada e tempere com um fio de azeite.
Está ai, uma refeição leve, proteica e principal.....hipocalórica! Aproveite!!!

segunda-feira, 9 de março de 2015

Desvendando a Obesidade - Parte I


A obesidade, forma mais comum de má nutrição, tem aumentado em proporções alarmantes nas últimas décadas, não só em países ocidentais, mas também globalmente. Obesidade e sobrepeso constituem grave problema de saúde pública em razão do risco de doenças associadas, como hipertensão arterial sistêmica, doenças cardiovasculares, diabetes mellitus tipo II, doença da vesícula biliar, alguns tipos de câncer, osteoartrite, apnéia do sono, e outras desordens. As causas são de muitos fatores, incluindo genéticos, ambientais, socioeconômicos, e influências comportamentais ou psicológicas. A disponibilidade de dietas com altas densidades calóricas e estilo de vida sedentário, são os dois maiores fatores ambientais associados com o aumento da prevalência da obesidade. Estima – se que aproximadamente 64,5% da população norte americana, isso compreende a mais de 120 milhões de pessoas que apresentam sobrepeso ou obesidade. Em crianças na faixa de 6 a 19 anos de idade, a estimativa é de 15%. No Brasil, a prevalência da obesidade aumentou muito na última, especialmente em mulheres adultas, chegando a 13,3%. A taxa de crescimento da obesidade no país é de 0,36% ao ano para mulheres e de 0,20% ao ano para os homens.
Pode ser definida de diferentes maneiras, ou seja, não há uma definição simples e uniforme. A OMS (organização mundial de saúde) define obesidade como doenças crônica prevalente em países desenvolvidos e em desenvolvimento que está substituindo as preocupações de saúde pública mais tradicionais, como subnutrição (desnutrição) e doenças infecciosas. De maneira simplificada, a obesidade refere – se a um excesso de gordura corpórea ou adiposidade. Apesar de haver evidências de que a distribuição regional da gordura pode alterar os riscos para várias co – morbidades, o índice de peso/ altura que apresentava alta correlação com adiposidade, mas não quantifica a adiposidade corporal total ou fornece informação relativa à distribuição de gordura regional. A OMS recomenda uma classificação mais restrita da obesidade, na qual o sobrepeso é definido como IMC (índice de massa corporal) maior ou igual a 25 e obesidade com IMC maior ou igual a 30.
O índice de massa corporal, é a razão do peso pelo quadrado da altura, ou seja, uma pessoa que pesa 90 Kg e mede 1,70m, calcula - se 90 dividido por 1,70 x 1,70 que é igual a 2,89. Divide se os 90 por 2,89 onde 31,14 Kg/m2 é o IMC calculado. Esta é uma classificação de obesidade neste exemplo, por isso se você apresenta essas características procure realizar uma dieta e inicie uma atividade física, pois os riscos de complicações, já citados podem ocorrer.
Na próxima publicação, explicarei os mecanismos químicos da obesidade e o que podemos fazer para evitá - la.

sexta-feira, 6 de março de 2015

terça-feira, 3 de março de 2015

Vitaminas: Os Reguladores Orgânicos



As vitaminas são uma classe de compostos orgânicos complexos encontrados em pequenas quantidades na maioria dos alimentos. São essenciais para o bom funcionamento de muitos processos fisiológicos do corpo humano. O nível de atividade desses processos aumenta bastante durante o exercício e, para que tudo funcione de maneira adequada, deve haver um bom suprimento de vitaminas. Funções: • Funções da Coenzima: Para que os processos fisiológicos fundamentais do organismo e as reações envolvidas ocorram de maneira ordenada e controlada, são necessárias certas substâncias químicas complexas conhecidas como enzimas, que são substâncias químicas geralmente constituídas de duas partes, uma proteína e a outra a coenzima, que freqüentemente contém uma vitamina; • Funções Antioxidantes: As várias reações oxidativas do organismo produzem substâncias chamadas radicais livres, que são compostos instáveis, possuem um campo magnético desequilibrado, o que afeta a estrutura molecular e as reações químicas do organismo, podendo assim causar danos aos nossos tecidos. Mas felizmente, embora os radicais livres sejam naturalmente formados no organismo, temos enzimas que ajudam a neutralizá – los e evitar lesões, assim como essas enzimas, as vitaminas E, C e beta – caroteno, possuem propriedades antioxidantes; • Funções Hormonais: Embora a vitamina D exista em forma de vitamina, ela passa por várias transformações no organismo e em sua forma ativa funciona como hormônio e exerce funções em vários tecidos para promover o metabolismo ósseo; Deve – se ficar bem claro, que as vitaminas não são fontes de energia, pois não apresentam qualquer valor calórico. Como as deficiências ou os excessos de vitaminas podem influenciar a saúde ou o desempenho físico? O fato de uma deficiência afetar ou não a saúde ou o desempenho físico vai depender da magnitude dessa deficiência. Com base no período de ingestão insuficiente e de ingestão adequada de determinada vitamina, alguns pesquisadores descreveram quatro estágios de deficiência de vitamina. 1. O estágio preliminar está associado à quantidade insuficiente da vitamina na dieta. Por exemplo, uma alteração drástica na dieta pode influenciar a biodisponibilidade (quantidade de um nutriente que o organismo absorve) de vitamina, enquanto que durante a gravidez a exigência de determinadas vitaminas pode aumentar. 2. O estágio da deficiência bioquímica está associado à redução do conjunto de vitaminas. Para um certo número do conjunto de vitaminas, a deficiência bioquímica pode ser identificada pelo sangue ou pelos testes de tecido. Por exemplo, deficiências de B2 podem ser detectadas pela atividade de uma enzima nos glóbulos vermelhos. 3. O estágio da deficiência fisiológica está associado ao aparecimento de sintomas não – específicos, como perda de apetite, fraqueza ou fadiga física. Se esses estágios prejudicam ou não o desempenho físico depende da natureza do esporte, mas a fraqueza ou fadiga física certamente seria contraproducente para o desempenho ideal. 4. O estágio da deficiência de vitamina clinicamente manifestada, está associado a sintomas clínicos específicos. Por exemplo, a anemia é um sintoma clínico associado à deficiência de ácido fólico e vitamina B6. Nesse estágio, tanto a saúde como o desempenho seriam afetados de maneira adversa. As RDA de vitaminas foram estabelecidas com o intuito de prevenir doenças pela deficiência. Entretanto, pesquisadores afirmam que futuras deliberações relativas às RDA de vitaminas, ou seja, o aumento de suas quantidades, devem levar em consideração o papel das vitaminas na promoção de saúde. Mas isso não significa que devemos sair suplementando vitamina por ai. A suplementação pode ser recomendada para algumas poucas vitaminas em casos específicos. Com exceção do consumo de grandes quantidades de certos alimentos, como o óleo de fígado de bacalhau, é muito difícil que quantidades excessivas de vitaminas, provinda de alimentos, possam causar algum dano à saúde. Mesmo no caso de suplementação, o organismo pode eliminar o excesso muito rapidamente, mantendo as funções corporais dentro do normal. Entretanto, a hiperavitaminose (excesso) pode ocorrer quando as vitaminas não são excretadas de maneira eficaz, acumulando – se nos tecidos e passando a funcionar como uma droga em vez de nutriente. Reações tóxicas específicas devido ao excesso de vitaminas podem ocorrer. Por isso, tome cuidado com a suplementação, procure orientação médica e nutricional para saber se há a necessidade de suplementação. Introduza alimentos como cereais integrais, frutas, verduras e legumes, de cores variadas em sua alimentação para que você possa obter suas quantidades necessárias de vitaminas em seu dia. Assim você obterá um melhor desempenho nos exercícios e sua saúde irá lhe agradecer!


domingo, 1 de março de 2015

Nutrição, Exercício e Condicionamento Físico para Saúde


O condicionamento físico pode ser definido, em termos gerais, como um conjunto de capacidades que os indivíduos possuem para desempenhar tipos específicos de atividade física. O desenvolvimento do condicionamento físico é uma preocupação importante de muitas organizações profissionais de saúde, incluindo a American Alliance for Health, Physical Education, Recreation and Dance (AAHPERD), que classificou os componentes do condicionamento físico em duas categorias diferentes. Em geral, essas duas categorias podem ser consideradas, como condicionamento físico para saúde e para o esporte. Ambos são influenciados pela nutrição e o exercício. Como o condicionamento físico, o exercício está se tornando um meio cada vez mais importante de prevenir, e até mesmo de tratar, muitas doenças crônicas que afligem as sociedades desenvolvidas, inclusive cardiopatias coronarianas, acidente vascular cerebral, hipertensão, câncer, diabetes, artrite, osteoporose, doenças pulmonares crônicas e obesidade. Na verdade, alguns médicos consideram o exercício o melhor de todos os remédios, pois oferece um ampla gama de benefícios à saúde. Resumindo, os indivíduos fisicamente ativos gozam de uma melhor qualidade de vida, pois são menos propensos aos sintomas incapacitantes freqüentemente associados a doenças crônicas e também aumentando a expectativa de vida. Devido à grande importância da prevenção de doenças crônicas, milhares de estudos foram e estão sendo realizados para descobrir como os vários nutrientes podem influenciar a saúde. Despertam particular interesse a função do nutriente nas células do corpo em nível molecular, o efeito interativo dos vários nutrientes e a identificação de outros fatores de proteção em certos alimentos. Ainda não existem respostas precisas, mas existem evidências suficientes para nos fornecer algumas diretrizes seguras para uma alimentação saudável. Ao longo dos últimos vinte anos, em resposta à necessidade de dietas mais saudáveis, inúmeras organizações de saúde privada e pública analisaram as pesquisas que relacionam dieta à saúde e criaram algumas diretrizes básicas para o público em geral: 1. Equilibre sua alimentação com a atividade física para manter ou reduzir seu peso; 2. Escolha um dieta balanceada que consista de uma ampla variedade de alimentos; 3. Opte por um consumo baixo de gordura total, saturada (banha, manteiga, bacon, creme de leite, toucinho) e colesterol (encontrada em produtos de origem animal); 4. Prefira uma dieta abundante em cereais integrais, legumes, frutas e vegetais, pois são ricos em carboidratos complexos e fibras; 5. Escolha uma dieta moderada em açúcares e sal; 6. Se você consome bebidas alcoólicas, faça – o com moderação. Não é aconselhável o uso para mulheres grávidas; 7. Mantenha a ingestão moderada de proteínas. Obtenha boa parte da proteína diária de fontes vegetais; 8. Escolha uma dieta com nível adequado de cálcio encontrados em alimentos como: lácteos, vegetal de folha verde – escura, salmão, sardinha, castanhas e ferro encontrados em alimentos como: carne, peixe, frango, fígado e coração bovino, mariscos, cereais integrais, frutas secas, feijões; 9. Crianças e adultos suscetíveis a cáries dentárias devem obter o flúor necessário, encontrado na água potável e em alimentos como leite e frutos do mar ; 10. De modo geral evite o consumo diário de suplementos nutricionais além das quantidades recomendadas pela RDA; para saber as quantidades ideais consulte seu nutricionista; 11. Diminua o consumo de alimentos com aditivos duvidosos. Associando uma alimentação saudável a um programa adequado de exercício, podemos promover saúde e garantir a qualidade de vida, prevenindo assim o risco de desenvolver indesejáveis danos à saúde. Experimente!