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quarta-feira, 22 de abril de 2015

Efeitos ineficazes da vitamina D na pressão arterial



De acordo com uma metanálise publicada no Journal of American Medical Association, a suplementação de vitamina D é ineficaz para a redução da pressão arterial e não deve ser utilizada no controle da doença.
Os autores afirmam que alguns estudos sugerem que a vitamina D pode ter um efeito pequeno, mas significativo na redução da pressão arterial, no entanto outros demonstraram resultados conflitantes, e a partir dessas informações surgiu o interesse pelo estudo.
Foram incluídos ensaios clínicos randomizados, controlados com placebo que utilizaram a suplementação de vitamina D por um período mínimo de 4 semanas para qualquer indicação e relatados de dados da pressão arterial.
A metanálise incluiu 46 estudos (4.541 participantes) e os dados individuais dos pacientes foram obtidos em 27 estudos (3.092 participantes).
Os resultados dos ensaios sugerem que a vitamina D não teve efeito sobre a pressão arterial sistólica ou diastólica. Resultados semelhantes foram encontrados na análise de dados dos pacientes individuais para a pressão arterial sistólica (tamanho do efeito, -0,5 mm Hg [IC 95%, -1,3 para 0,4], P = 0,27; I2 = 0%) e pressão arterial diastólica (tamanho do efeito, 0,2 mm Hg [IC 95%, -0,3 a 0,7]; p = 0,38; I2 = 0%).
Segundo os autores, envelhecimento, obesidade, tabagismo e inatividade pode afetar os níveis de vitamina D e predispor a doença. Baixos níveis de vitamina D também pode resultar de uma doença, em vez de causá-la. Portanto, a vitamina D pode ter efeitos positivos sobre a saúde cardiovascular que a medida de pressão arterial não pode avaliar. Por exemplo, a vitamina D pode afetar a função endotelial ou coagulação do sangue, observam os autores. No entanto, os autores concluíram que os resultados desta análise não dão suporte ao uso de vitamina D ou seus análogos como um tratamento individual ou como uma intervenção a nível populacional para reduzir a hipertensão. “A falta de eficácia do tratamento de vitamina D sobre a pressão arterial também argumenta contra a avaliação de rotina dos níveis séricos dessa vitamina em pacientes com hipertensão", afirmam.
Referência(s)
Beveridge LA, Struthers AD, Khan F, Jorde R, Scragg R, Macdonald HM, et al. Effect of Vitamin D Supplementation on Blood Pressure: A Systematic Review and Meta-analysis Incorporating Individual Patient Data. JAMA Intern Med. 2015 [Epub ahead of print]

quinta-feira, 26 de março de 2015

Hidratação para a saúde e o bem estar


Qualquer hora é um bom momento para pensar na hidratação, mas há situações específicas em que ela é fundamental. O desempenho do trabalho físico, geralmente fica prejudicado quando a desidratação ultrapassa 1% a 3% do peso corporal, cerca de 500 ml a 2 litros, pode fazer a pessoa sentir-se menos alerta, menos capaz de concentrar-se e mais cansada.

CONFIRA ALGUMAS SITUAÇÕES CRÍTICAS PARA CONSIDERAR A HIDRATAÇÃO
- Estudando - o desempenho em tarefas mentais pode ser influenciada negativamente pelo calor e pela desidratação. Crianças e adolescentes podem correr maior risco de prejuízo da função cognitiva devido à hidratação insuficiente.
- Dirigindo e durante o vôo - a desidratação pode causar dores de cabeça, cansaço e perda da concentração, afetando a agilidade mental. Dirigir um carro com a temperatura interna alta pode levar à transpiração, com grandes perdas de água e sais minerais ou eletrólitos. Mesmo em um carro com ar condicionado, em uma viagem longa, as perdas de água pode ser elevadas. Consumir bebidas não alcoólicas com mais frequência durante uma viagem longa de automóvel pode ajudar a reduzir o cansaço da estrada. O ar dentro de aviões durante o vôo tende a ter a umidade muito baixa, cerca de 15%. A baixa umidade aumenta a desidratação pela perda de água através da pele. Assim, da próxima vez que você estiver em um vôo longo, lembre-se de beber muito líquido.
Exercitando-se - a desidratação pode afetar negativamente o desempenho no exercício aeróbio, especialmente em climas moderados ou quentes, e pode prejudicar potencialmente o desempenho mental e cognitivo. A magnitude da queda do desempenho no exercício está relacionada à quantidade de estresse pelo calor e ao tipo de exercício, além das características biológicas individuais.
- Trabalhando - muitos fatores como aumento da carga de trabalho, estresse, longos deslocamentos, ar seco devido ao ar condicionado e ambientes quentes podem afetar o funcionamento normal do corpo e aumentar a perda de água, mesmo quando não estamos visivelmente transpirando. A hidratação é tão importante para o trabalhador de um escritório quanto para o trabalhador braçal. Em um escritório com ar condicionado, a atmosfera tem um baixo teor de água resultando em maiores perdas de água pelos pulmões e através da pele.

HIPER-HIDRATAÇÃO
Apesar de rara, a hiper hidratação pode ocorrer durante longos períodos de exercício, quando eletrólitos perdidos através do suor não são substituídos e quantidades excessivas de água são consumidas. A hiper hidratação pode levar a desiquilíbrios potencialmente perigosos de eletrólitos, incluindo hiponatremia, uma doença em que o nível de sódio no sangue se torna muito baixo.

GRUPOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS
Idosos - com a idade, o corpo perde a capacidade de detectar a sede. Alguns idosos também sofrem de memória fraca, imobilidade ou doenças, e alguns medicamentos também podem interferir no estado de hidratação e/ou no mecanismo da seda.
Crianças - ser fisicamente ativo pode aumentar significativamente a quantidade de líquidos que as crianças precisam consumir. Os responsáveis precisam estar atentos quanto à ingestão de líquidos e programar pausas regulares para o consumo de bebidas quando as crianças estiverem brincando ao ar livre, especialmente em clima quente. Bebês também estão em maior risco em climas quentes.
Mulheres - em geral, têm menores taxas de suor do que os homens. Isto coloca as mulheres atletas em maior risco de hiper-hidratação.
Fonte: Institute of Medicine (IOM)