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sábado, 14 de março de 2015

Efeito do exercício no metabolismo das gorduras


Inúmeros estudos têm demonstrado que os indivíduos treinados usam mais gordura do que os não treinados durante uma tarefa padronizada de exercício. Por exemplo, numa corrida de 12,8 quilômetros por hora, depois de um treinamento de endurance (ex.: corrida) de dois meses, você usaria a mesma quantidade de calorias que teria usado numa corrida realizada antes do treinamento. Entretanto, depois do treinamento, grande parte dessa energia seria derivada da gordura. Consequentemente, o treinamento ajuda você a melhorar sua queima de gordura, o que pode ajudar na economia de glicogênio muscular (composto energético).

Embora nem todos os mecanismos tenham sido identificados, vários fatores podem estar envolvidos. Uma pesquisa revela que o treinamento físico aumenta a sensibilidade das células adiposas à adrenalina, possivelmente aumentando a atividade de uma enzima chamada lipase hormônio sensível (LSH) para facilitar a liberação de ácido graxo livre - AGL (gordura) no sangue durante o exercíco. O treinamento também aumenta o conteúdo de triglicérides musculares - possivelmente devido ao aumento da sensibilidade do hormônio insulina - o que regula o movimento dos AGL em direção das células.
Durante o exercício de alta intensidade, o carboidrato é a fonte de energia mais abundante, mas pesquisas recentes mostram que atletas de endurance altamente treinados podem ser capazes de utilizar as gorduras de maneira mais eficiente em exercícios de níveis de intensidade superiores a 50% do volume máximo de oxigênio. Por isso, é importante que se tenha um bom planejamento de exercícios e dieta, monitorados sempre por profissionais específicos, para que seu metabolismo se torne cada vez mais um "queimador de gorduras".

Dieta vegetariana reduz risco de câncer colorretal


Um estudo conduzido por pesquisadores norte-americanos demonstrou que indivíduos que consumiam uma dieta vegetariana tiveram um risco 22% menor de desenvolver câncer colorretal do que aqueles não vegetarianos).
O estudo contou com a participação de 77 659 homens e mulheres adventistas do sétimo dia. Os autores explicam que essa população tem uma taxa muito mais elevada de vegetarianismo do que a população em geral, por isso é um bom grupo para estudar as dietas vegetarianas, baixo consumo de carne, e alto consumo de alimentos de origem vegetal, e associar o impacto desses fatores com o risco de câncer.
Um questionário de frequência alimentar foi utilizada para avaliar a dieta no início do estudo. Juntamente com a dieta não vegetariana, foram identificadas quatro categorias de dietas vegetarianas: vegana (sem carnes, lácteos, ou ovos); ovo-lacto-vegetariana (sem carnes, mas com produtos lácteos e ovos); pescovegetariana (peixes e frutos do mar); e semi-vegetariana (carnes mais do que uma vez por mês, mas menos do que uma vez por semana). Foi utilizado o modelo de regressão de Cox (que é um modelo estatístico de risco proporcional, criado por Cox em 1972) para a análise de risco.
Diante dos resultados dessas análises, os autores concluíram que dietas vegetarianas foram associadas a um menor risco de desenvolver câncer colorretal geral, um risco 19% menor de câncer de cólon e um risco 29% menor de câncer retal.
Os autores relatam que indivíduos que seguem uma dieta vegetariana ou semi-vegetariana, tem um maior consumo de vegetais e outros alimentos ricos em fibras e afirmam que esse nutriente pode ser protetor contra o câncer colorretal.
Referências
http://www.nutritotal.com.br/notas_noticias/index.php…
Orlich MJ, Singh PN, Sabaté J, Fan J, Sveen L, Bennett H, et al. Vegetarian Dietary Patterns and the Risk of Colorectal Cancers. JAMA Intern Med. 2015
Foto: ilustrativa

domingo, 1 de março de 2015

Nutrição, Exercício e Condicionamento Físico para Saúde


O condicionamento físico pode ser definido, em termos gerais, como um conjunto de capacidades que os indivíduos possuem para desempenhar tipos específicos de atividade física. O desenvolvimento do condicionamento físico é uma preocupação importante de muitas organizações profissionais de saúde, incluindo a American Alliance for Health, Physical Education, Recreation and Dance (AAHPERD), que classificou os componentes do condicionamento físico em duas categorias diferentes. Em geral, essas duas categorias podem ser consideradas, como condicionamento físico para saúde e para o esporte. Ambos são influenciados pela nutrição e o exercício. Como o condicionamento físico, o exercício está se tornando um meio cada vez mais importante de prevenir, e até mesmo de tratar, muitas doenças crônicas que afligem as sociedades desenvolvidas, inclusive cardiopatias coronarianas, acidente vascular cerebral, hipertensão, câncer, diabetes, artrite, osteoporose, doenças pulmonares crônicas e obesidade. Na verdade, alguns médicos consideram o exercício o melhor de todos os remédios, pois oferece um ampla gama de benefícios à saúde. Resumindo, os indivíduos fisicamente ativos gozam de uma melhor qualidade de vida, pois são menos propensos aos sintomas incapacitantes freqüentemente associados a doenças crônicas e também aumentando a expectativa de vida. Devido à grande importância da prevenção de doenças crônicas, milhares de estudos foram e estão sendo realizados para descobrir como os vários nutrientes podem influenciar a saúde. Despertam particular interesse a função do nutriente nas células do corpo em nível molecular, o efeito interativo dos vários nutrientes e a identificação de outros fatores de proteção em certos alimentos. Ainda não existem respostas precisas, mas existem evidências suficientes para nos fornecer algumas diretrizes seguras para uma alimentação saudável. Ao longo dos últimos vinte anos, em resposta à necessidade de dietas mais saudáveis, inúmeras organizações de saúde privada e pública analisaram as pesquisas que relacionam dieta à saúde e criaram algumas diretrizes básicas para o público em geral: 1. Equilibre sua alimentação com a atividade física para manter ou reduzir seu peso; 2. Escolha um dieta balanceada que consista de uma ampla variedade de alimentos; 3. Opte por um consumo baixo de gordura total, saturada (banha, manteiga, bacon, creme de leite, toucinho) e colesterol (encontrada em produtos de origem animal); 4. Prefira uma dieta abundante em cereais integrais, legumes, frutas e vegetais, pois são ricos em carboidratos complexos e fibras; 5. Escolha uma dieta moderada em açúcares e sal; 6. Se você consome bebidas alcoólicas, faça – o com moderação. Não é aconselhável o uso para mulheres grávidas; 7. Mantenha a ingestão moderada de proteínas. Obtenha boa parte da proteína diária de fontes vegetais; 8. Escolha uma dieta com nível adequado de cálcio encontrados em alimentos como: lácteos, vegetal de folha verde – escura, salmão, sardinha, castanhas e ferro encontrados em alimentos como: carne, peixe, frango, fígado e coração bovino, mariscos, cereais integrais, frutas secas, feijões; 9. Crianças e adultos suscetíveis a cáries dentárias devem obter o flúor necessário, encontrado na água potável e em alimentos como leite e frutos do mar ; 10. De modo geral evite o consumo diário de suplementos nutricionais além das quantidades recomendadas pela RDA; para saber as quantidades ideais consulte seu nutricionista; 11. Diminua o consumo de alimentos com aditivos duvidosos. Associando uma alimentação saudável a um programa adequado de exercício, podemos promover saúde e garantir a qualidade de vida, prevenindo assim o risco de desenvolver indesejáveis danos à saúde. Experimente!

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Serafim Netto comenta matéria na revista Suplementação

O Dr Serafim Netto contribuiu com uma matéria na revista Suplementação e estamos reproduzindo as dicas que o nutricionista publicou. Espero que isso possa ajudar e tirar algumas dúvidas de vocês.

FRANGO A PARMEGIANA LIGHT


Bom dia pessoal, a maioria das pessoas que querem perder peso ou ter uma alimentação saudável me pergunta o que deve preparar para o almoço ou jantar, pensando nisso, a partir de hoje vou postar algumas receitas aqui no facebook para vocês. Espero que gostem !
FRANGO A PARMEGIANA LIGHT
Ingredientes:
6 filés grandes de frango
1 e 1/2 xícara (chá) de molho de tomate
12 fatias de mussarela
5 colheres (chá) de parmesão ralado
2 colher (chá) de orégano
sal e pimenta-do-reino a gosto
suco de 2 limões
Modo de Preparo:
1. Pré-aqueça o forno a 180ºC (temperatura média).
2. Num prato, tempere os filés com sal e limão.
3. Coloque os filés entre duas folhas de filme e bata levemente com um batedor de carne. Retire o filme e transfira os filés para uma assadeira. Em seguida, leve ao forno para assar por 20 minutos.
4. Retire a assadeira do forno e regue os filés com o molho de tomate. Cubra com as fatias de queijo, polvilhe com o orégano e o parmesão.
5. Volte os filés ao forno e deixe gratinar por mais 5 minutos ou até que o queijo tenha derretido. Sirva a seguir.
Por porção: 297 calorias
Tempo de preparo: Menos de 50 min
Serve: 6 porções