terça-feira, 3 de março de 2015

Vitaminas: Os Reguladores Orgânicos



As vitaminas são uma classe de compostos orgânicos complexos encontrados em pequenas quantidades na maioria dos alimentos. São essenciais para o bom funcionamento de muitos processos fisiológicos do corpo humano. O nível de atividade desses processos aumenta bastante durante o exercício e, para que tudo funcione de maneira adequada, deve haver um bom suprimento de vitaminas. Funções: • Funções da Coenzima: Para que os processos fisiológicos fundamentais do organismo e as reações envolvidas ocorram de maneira ordenada e controlada, são necessárias certas substâncias químicas complexas conhecidas como enzimas, que são substâncias químicas geralmente constituídas de duas partes, uma proteína e a outra a coenzima, que freqüentemente contém uma vitamina; • Funções Antioxidantes: As várias reações oxidativas do organismo produzem substâncias chamadas radicais livres, que são compostos instáveis, possuem um campo magnético desequilibrado, o que afeta a estrutura molecular e as reações químicas do organismo, podendo assim causar danos aos nossos tecidos. Mas felizmente, embora os radicais livres sejam naturalmente formados no organismo, temos enzimas que ajudam a neutralizá – los e evitar lesões, assim como essas enzimas, as vitaminas E, C e beta – caroteno, possuem propriedades antioxidantes; • Funções Hormonais: Embora a vitamina D exista em forma de vitamina, ela passa por várias transformações no organismo e em sua forma ativa funciona como hormônio e exerce funções em vários tecidos para promover o metabolismo ósseo; Deve – se ficar bem claro, que as vitaminas não são fontes de energia, pois não apresentam qualquer valor calórico. Como as deficiências ou os excessos de vitaminas podem influenciar a saúde ou o desempenho físico? O fato de uma deficiência afetar ou não a saúde ou o desempenho físico vai depender da magnitude dessa deficiência. Com base no período de ingestão insuficiente e de ingestão adequada de determinada vitamina, alguns pesquisadores descreveram quatro estágios de deficiência de vitamina. 1. O estágio preliminar está associado à quantidade insuficiente da vitamina na dieta. Por exemplo, uma alteração drástica na dieta pode influenciar a biodisponibilidade (quantidade de um nutriente que o organismo absorve) de vitamina, enquanto que durante a gravidez a exigência de determinadas vitaminas pode aumentar. 2. O estágio da deficiência bioquímica está associado à redução do conjunto de vitaminas. Para um certo número do conjunto de vitaminas, a deficiência bioquímica pode ser identificada pelo sangue ou pelos testes de tecido. Por exemplo, deficiências de B2 podem ser detectadas pela atividade de uma enzima nos glóbulos vermelhos. 3. O estágio da deficiência fisiológica está associado ao aparecimento de sintomas não – específicos, como perda de apetite, fraqueza ou fadiga física. Se esses estágios prejudicam ou não o desempenho físico depende da natureza do esporte, mas a fraqueza ou fadiga física certamente seria contraproducente para o desempenho ideal. 4. O estágio da deficiência de vitamina clinicamente manifestada, está associado a sintomas clínicos específicos. Por exemplo, a anemia é um sintoma clínico associado à deficiência de ácido fólico e vitamina B6. Nesse estágio, tanto a saúde como o desempenho seriam afetados de maneira adversa. As RDA de vitaminas foram estabelecidas com o intuito de prevenir doenças pela deficiência. Entretanto, pesquisadores afirmam que futuras deliberações relativas às RDA de vitaminas, ou seja, o aumento de suas quantidades, devem levar em consideração o papel das vitaminas na promoção de saúde. Mas isso não significa que devemos sair suplementando vitamina por ai. A suplementação pode ser recomendada para algumas poucas vitaminas em casos específicos. Com exceção do consumo de grandes quantidades de certos alimentos, como o óleo de fígado de bacalhau, é muito difícil que quantidades excessivas de vitaminas, provinda de alimentos, possam causar algum dano à saúde. Mesmo no caso de suplementação, o organismo pode eliminar o excesso muito rapidamente, mantendo as funções corporais dentro do normal. Entretanto, a hiperavitaminose (excesso) pode ocorrer quando as vitaminas não são excretadas de maneira eficaz, acumulando – se nos tecidos e passando a funcionar como uma droga em vez de nutriente. Reações tóxicas específicas devido ao excesso de vitaminas podem ocorrer. Por isso, tome cuidado com a suplementação, procure orientação médica e nutricional para saber se há a necessidade de suplementação. Introduza alimentos como cereais integrais, frutas, verduras e legumes, de cores variadas em sua alimentação para que você possa obter suas quantidades necessárias de vitaminas em seu dia. Assim você obterá um melhor desempenho nos exercícios e sua saúde irá lhe agradecer!


domingo, 1 de março de 2015

Nutrição, Exercício e Condicionamento Físico para Saúde


O condicionamento físico pode ser definido, em termos gerais, como um conjunto de capacidades que os indivíduos possuem para desempenhar tipos específicos de atividade física. O desenvolvimento do condicionamento físico é uma preocupação importante de muitas organizações profissionais de saúde, incluindo a American Alliance for Health, Physical Education, Recreation and Dance (AAHPERD), que classificou os componentes do condicionamento físico em duas categorias diferentes. Em geral, essas duas categorias podem ser consideradas, como condicionamento físico para saúde e para o esporte. Ambos são influenciados pela nutrição e o exercício. Como o condicionamento físico, o exercício está se tornando um meio cada vez mais importante de prevenir, e até mesmo de tratar, muitas doenças crônicas que afligem as sociedades desenvolvidas, inclusive cardiopatias coronarianas, acidente vascular cerebral, hipertensão, câncer, diabetes, artrite, osteoporose, doenças pulmonares crônicas e obesidade. Na verdade, alguns médicos consideram o exercício o melhor de todos os remédios, pois oferece um ampla gama de benefícios à saúde. Resumindo, os indivíduos fisicamente ativos gozam de uma melhor qualidade de vida, pois são menos propensos aos sintomas incapacitantes freqüentemente associados a doenças crônicas e também aumentando a expectativa de vida. Devido à grande importância da prevenção de doenças crônicas, milhares de estudos foram e estão sendo realizados para descobrir como os vários nutrientes podem influenciar a saúde. Despertam particular interesse a função do nutriente nas células do corpo em nível molecular, o efeito interativo dos vários nutrientes e a identificação de outros fatores de proteção em certos alimentos. Ainda não existem respostas precisas, mas existem evidências suficientes para nos fornecer algumas diretrizes seguras para uma alimentação saudável. Ao longo dos últimos vinte anos, em resposta à necessidade de dietas mais saudáveis, inúmeras organizações de saúde privada e pública analisaram as pesquisas que relacionam dieta à saúde e criaram algumas diretrizes básicas para o público em geral: 1. Equilibre sua alimentação com a atividade física para manter ou reduzir seu peso; 2. Escolha um dieta balanceada que consista de uma ampla variedade de alimentos; 3. Opte por um consumo baixo de gordura total, saturada (banha, manteiga, bacon, creme de leite, toucinho) e colesterol (encontrada em produtos de origem animal); 4. Prefira uma dieta abundante em cereais integrais, legumes, frutas e vegetais, pois são ricos em carboidratos complexos e fibras; 5. Escolha uma dieta moderada em açúcares e sal; 6. Se você consome bebidas alcoólicas, faça – o com moderação. Não é aconselhável o uso para mulheres grávidas; 7. Mantenha a ingestão moderada de proteínas. Obtenha boa parte da proteína diária de fontes vegetais; 8. Escolha uma dieta com nível adequado de cálcio encontrados em alimentos como: lácteos, vegetal de folha verde – escura, salmão, sardinha, castanhas e ferro encontrados em alimentos como: carne, peixe, frango, fígado e coração bovino, mariscos, cereais integrais, frutas secas, feijões; 9. Crianças e adultos suscetíveis a cáries dentárias devem obter o flúor necessário, encontrado na água potável e em alimentos como leite e frutos do mar ; 10. De modo geral evite o consumo diário de suplementos nutricionais além das quantidades recomendadas pela RDA; para saber as quantidades ideais consulte seu nutricionista; 11. Diminua o consumo de alimentos com aditivos duvidosos. Associando uma alimentação saudável a um programa adequado de exercício, podemos promover saúde e garantir a qualidade de vida, prevenindo assim o risco de desenvolver indesejáveis danos à saúde. Experimente!